O projeto regulamenta a produção de hidrogênio no país e conta com incentivos tributários dependendo da intensidade de carbono do método produtivo.
A Fortescue e outros investidores estrangeiros têm planos de produzir o hidrogênio no Brasil via eletrólise da água: energia de fonte limpa quebra a molécula da água para a obtenção do H2. Esta tecnologia é considerada uma das mais limpas para a obtenção do combustível.
O país tem outras alternativas, como partir do etanol ou de gases recuperados da decomposição de matéria orgânica, mas globalmente a eletrólise é a rota que tem concentrado a imensa maioria dos investimentos.
Críticos destacaram a mudanças no texto do PL – como aumento do índice permitido de CO2 a cada quilo de hidrogênio produzido e a falta de obrigatoriedade de uma redução gradativa nas próximas décadas. Agora, elesegue para sanção presidencial e, depois, para regulamentação.
Para além da parceria com a Fortescue, o governo cearense tem uma série de memorandos de entendimento assinados com outras empresas. A ideia é que Pecém possa servir como plataforma para o hidrogênio de baixo carbono a ser produzido e exportado para a Europa, onde deve ser consumido.
A Fortescue também avalia projetos no Marrocos, Argentina, Nova Zelândia, Omã, Egito, Quênia, Noruega, Jordânia e Estados Unidos.